Tráfego em estradas da Ecorodovias cai 10,7% entre 16 de março e 3 de janeiro





O tráfego total comparável nas estradas sob concessão da Ecorodovias caiu 10,7% entre os dias 16 de março (início da quarentena no país) até 3 de janeiro, na comparação com o mesmo período de 2019 e início de 2020, fruto da menor mobilidade diante da pandemia da covid-19.





No Estado de São Paulo, onde estão as rodovias com maior movimentação do grupo, a concessão Ecovias dos Imigrantes, que liga a capital paulista à Baixada Santista pelo sistema Anchieta-Imigrantes, viu, neste período, uma redução de 9,1% no volume total de veículos, incluindo leves e pesados.





Na Ecopistas, concessionária das rodovias do sistema Ayrton Senna-Carvalho Pinto, que faz a ligação entre a capital paulista, Vale do Paraíba e litoral norte do Estado, o tráfego foi 19,6% menor do que o visto um ano atrás.





A Ecovia Caminho do Mar, estrada entre Curitiba e o porto de Paranaguá, no Paraná, é a única que apresentou um saldo positivo em todo o período, aumentando o número de veículos pedagiados em 4,5%, graças ao movimento dos caminhões que abastecem o porto. Já na Ecocataratas, que liga o interior do Estado (Guarapuava) até Foz do Iguaçu, a movimentação caiu 8,8%.





A Ecosul, que administra as rodovias do polo rodoviário de Pelotas, no Rio Grande do Sul, viu o volume cair 8,9%, a Eco101, que corta o Espírito Santo de norte a sul, teve o tráfego 2,2% maior, sendo que somente em novembro esse número se tornou positivo, e a Ecoponte, que administra a ponte Rio-Niterói, perdeu 19,9% do volume de carros passando por seus pedágios no período.





As concessões Eco135 (MG) e Eco050 (MG-GO) não entram nesta estatística por não estarem sob a concessão da Ecorodovias em todo o período comparável compreendido, mas a Eco135 teve aumento de tráfego de 3,9% e a 050 viu uma alta de 4,1% no período.





Se fossem incluídas na comparação anual, a queda do tráfego total dos veículos nas estradas sob concessão da Ecorodovias seria de 6,8% no período destacado.





Fonte: Valor