A greve marcada para o dia 1º tem apoio de 30 a 40 mil caminhoneiros, de acordo com os líderes sindicais da categoria.
Caminhoneiros estão promovendo uma paralisação em todo território nacional para o próximo dia 1º de fevereiro. A greve foi aprovada em reunião do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas em dezembro de 2020.
O diretor presidente do CNTRC, Plínio Nestor Dias, deu uma entrevista ao Jornal Metrópoles explicando que a manifestação não tem caráter político, ao contrário do vídeo que circula nas redes sociais.
A paralisação foi aprovada pelos sindicatos e cooperativas que fazem parte do conselho que conta com 30 a 40 mil pessoas envolvidas.
Motivos da greve:
O preço do Diesel é um dos principais motivos da paralisação, que antes a média nos postos de combustível o diesel S10 era encontrado por R$3,683 e agora em 2021 o combustível já passa dos R$4,00.
Tabela mínima do frete: A tabela mínima do frete também é um dos pontos que será cobrado no dia da paralisação, os caminhoneiros autônomos alegam que não há fiscalização da ANTT em cima dos valores praticados pelas transportadoras.
Governo:
Até o presente momento o Ministério da Infraestrutura não se pronunciou sobre a possível greve dos caminhoneiros no país.
Já o diretor do CNTRC, Plínio Nestor Dias, disse na reportagem cedida ao Metrópoles que desde o ano passado vem buscando marcar uma reunião com o secretário nacional de Transportes Terrestres, coronel Marcello da Costa Vieira, mas não obteve sucesso nenhum.
Como vai funcionar a greve:
De acordo com as informações apuradas, os caminhoneiros autônomos estão sendo orientados a permanecer em casa no dia 1º de fevereiro e os que estão nas rodovias será os responsáveis por fechar as rodovias com maior fluxo de caminhões. Apenas carros de passeios e ônibus terão direito de prosseguir viagem.
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