Cerca de 70 caminhoneiros têm que dividir dois banheiros
O efeito cascata, em virtude do fechamento das fábricas da Ford no Brasil, além de diversas demissões de seus funcionários, os caminhoneiros vêm sofrendo para realizar o descarregamento das mercadorias. Muitos motoristas de caminhões chegaram no pátio para realizar o descarregamento, antes mesmo da decisão do fechamento da unidade de Camaçari.
Sem poder realizar o descarregamento, os caminhoneiros estão acampados aguardando uma definição, mesmo assim, caminhões continuam chegando de todo o país para realizar entrega de cargas. O número de caminhoneiros chegou a 70 profissionais que estão parados na porta da fábrica de Camaçari no estado da Bahia.
Tem motorista de caminhão que está no local esperando por 4 dias, os profissionais têm apenas 2 banheiros para realizar suas necessidades básicas. Os motoristas estão improvisando acampamentos para conseguir fazer suas refeições como almoço, janta e café da manhã.
Outros têm que desatrelar o cavalo da carreta para conseguir ir até a cidade para comprar mantimentos de higiene pessoal e para alimentação. Os caminhoneiros estão trazendo peças que serviram para montagem no processo de fabricação dos veículos.
Dessa maneira, os caminhoneiros informam que a empresa está se recusando a receber o material, desde a última noite de domingo (10). Os caminhoneiros estão preocupados e querendo saber quem vai pagar pelos dias parados. Até o momento ninguém informou que vai pagar, se realmente vai pagar, como vai acontecer o desenrolar.
A Ford já informou que os caminhões podem retornar para o pátio de suas respectivas empresas e que a situação será tratada individualmente com cada transportadora. Logo por sua vez, os caminhoneiros informam que não tem nenhuma garantia, dessa maneira, não podem retornar com a carga para o pátio das transportadoras.
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